Projeto passará por 102 cidades do Estado de São Paulo.

Mais de 100 pessoas assistiram a uma das atrações culturais apresentadas durante o Circuito Sesc de Artes, no sábado (8). O projeto que rodará por 102 cidades do Estado de São Paulo, até o dia 23 de junho, foi montado na frente do Ginásio Municipal, localizado no Bairro Samambaia (Avenida Maria Cavalcante da Silva, 10, Bairro Samambaia). A iniciativa visa aproximar as mais variadas formas culturais das comunidades que não têm acesso a esses tipos de artes.

Em Praia Grande, o Circuito Sesc de Artes disponibilizou aos moradores seis manifestações artísticas, das seguintes linguagens: show do grupo Samba de Vela; intervenção da artista Mariana Piza; ação circense do grupo argentino Tangos; Cachos e Corda Bamba; apresentação teatral “A Cidade das Donzelas”, da Cia Troupp Pas D’argent, e sessão de cinema a céu aberto com exibição do filme “O Palhaço” - produção estrelada pelos atores Selton Mello e Paulo José.

De acordo com o coordenador de programação do Sesc Santos, Luiz Fernando Silva, o projeto itinerante foi uma forma que o Sesc encontrou de estar presente nas cidades onde não têm uma unidade instalada. “Com o Circuito suspendemos o cotidiano de determinada comunidade, permitindo assim quem a população tenha acesso a uma cultura diferente da midiática, a qual eles estão mais habituados”, explicou.

Na edição de 2013, entre as cidades da Baixada Santista e Vale do Ribeira, o projeto passa por Praia Grande, São Vicente, Guarujá, Peruíbe, Cubatão e Registro. “Fomos bem acolhidos pela Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), que nos proporcionou toda estrutura que nos permitisse pensar e montar os espetáculos apresentados neste espaço”, completou Silva.

Na opinião do subsecretário de Turismo da Sectur, Itamar Marciano, Praia Grande ser inserida em manifestações culturais como o Circuito Sesc de Artes, é muito gratificante. “Os artistas devem ir onde o público está e o projeto permite justamente isso. Quebrar a rotina de uma comunidade e oferecer uma diversidade cultural que elas não teriam acesso até então”, finalizou.

Fonte