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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Professora vê assalto e pede ajuda a amigos pelo Facebook

''Está tendo assalto de mão armada ...estou trancada na cozinha!''. O pedido de socorro, de uma professora de inglês de Praia Grande, foi feito por telefone, no começo da noite desta quarta-feira, mas não para o 190 da Polícia Militar, e, sim, em sua própria página na rede social Facebook, por meio de um celular com acesso à internet. Desesperados, amigos acompanharam em tempo real o que estava ocorrendo e acionaram a polícia.

Vanessa Barbieri, de 36 anos, estava na sala dos professores, que fica no andar de cima da escola, por volta das 18h30, quando três homens entraram no local. ''Era um homem mais velho e dois mais jovens, aparentando uns 18 anos. Eles sacudiram o portão e entraram pedindo alguma coisa. Pularam a recepção e colocaram uma arma na cabeça da funcionária''.

Apavorada, ela notou que vários alunos, incluindo crianças, começaram a correr. Era horário de grande movimento na escola. Rapidamente, dirigiu-se para a cozinha, onde se trancou. E, de lá, decidiu que pediria ajuda pela rede social antes de ligar para a polícia. ''Tenho vários amigos e eu sabia que, quando vissem minha mensagem, logo pediriam socorro''.

Imediatamente, conhecidos passaram a comentar em sua página, perguntando se ela estava bem e acompanhando o caso. Muito nervosa, e com medo de ser descoberta, ela ainda conseguiu responder aos amigos.

''A polícia já resolveu a situação?'', perguntou um deles.
''A polícia já chegou! mas estão todos em pânico. ainda estou trancada'', respondeu Vanessa.
''Está tudo bem? Não aconteceu nada com ninguém?'', questionou uma mulher.
''Pessoal, estamos aqui com a policia, já nao estou mais trancada. Mas estamos aguardando procedimento policial. Muito pânico por aqui, principalmente das crianças...'', disse a professora.

A ação foi rápida. Com a chegada da polícia, os bandidos fugiram levando um celular da escola e uma quantia em dinheiro que Vanessa não soube especificar. A direção da unidade foi orientada a registrar boletim de ocorrência para a investigação do caso.

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